
“Você sabe o que é o tal de cartão de crédito? Ele é um meio de pagamento que pode ser usado em qualquer lugar do mundo. O cartão é uma espécie de débito, mas com ele você recebe a nota fiscal após a compra. A grande vantagem do cartão de crédito é que ele permite que o consumidor possa pagar em parcelas, com juros menores do que na compra à vista”, diz um trecho da mensagem.
Apesar de parecer uma forma rápida e prática de pedir dinheiro emprestado, o consumidor não fica livre das consequências de contratar um empréstimo como esse.
“Alguns cartões de crédito são bastante ruins, e você deve evitar, principalmente, os que você não pode parcelar, pois os juros serão altíssimos”, diz o educador financeiro da Confederação Nacional do Comércio (CNC), André Pires.
O que é importante saber antes de contratar um cartão de crédito?
Se você precisa de dinheiro para pagar a conta da casa, ou ir numa viagem, não há nada de errado em recorrer aos juros altos de cartões de crédito, desde que os pagamentos sejam feitos em dia e o valor emprestado seja pequeno. Mas se você precisar de grande quantia e não consegue pagar, será esmagado pelas despesas.
Por isso, é importante fazer uma boa pesquisa sobre as taxas de juros cobradas pelo banco antes de contratar a linha de crédito.
“O ideal é que as pessoas pesquisem sobre os juros e as taxas cobradas. É preciso analisar o custo do dinheiro que vai ser emprestado, pois se o custo for maior do que o do banco, o melhor é recorrer à iniciativa privada. É preciso verificar se os juros são mais vantajosos do que os praticados pelo mercado e, caso não sejam, vale a pena buscar outras alternativas”, diz o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Paulo Solmucci Júnior.
Uma das alternativas seria o empréstimo pessoal. “Esse tipo de empréstimo, se bem feito, pode ser bastante vantajoso para o tomador de empréstimo, desde que esses empréstimos sejam feitos com pessoas do conhecimento e que você possa verificar a sua conduta. Muitas vezes, a gente entra em uma situação desesperada e corre atrás de qualquer tipo de dinheiro. É preciso ter cuidado para não tomar um empréstimo de pessoa que não seja confiável”, alerta o professor de finanças do Ibmec/RJ, Luiz Roberto Dembowski.
Para os que não conseguem ter acesso a esses recursos, Solmucci Júnior recomenda que se trate do assunto com calma e procure fazer uma análise de custo-benefício para ver se a alternativa de empréstimo bancário é mais vantajosa. “Nessa hora, a pessoa tem que parar um pouco e pensar o seguinte: se eu tiver que pagar juros altos no meu financiamento, se os juros forem mais altos do que os praticados pelo mercado, eu não vou ter condições depagar e vou ficar numa situação ainda mais difícil de sair dela.”
Outra alternativa é o empréstimo pessoal. “Esse tipo de empréstimo, se bem feito, pode ser bastante vantajoso para o tomador de empréstimo, desde que esses empréstimos sejam feitos com pessoas do conhecimento e que você possa verificar a sua conduta. Muitas vezes, a gente entra em uma situação desesperada e correrisco, e as pessoas podem querer tirar proveito disso”, diz.
O professor de finanças do Ibmec/RJ ressalta que o tomador tem que ter muito cuidado com esses empréstimos. “Muitas vezes, as pessoas não fazem uma análise de custo-benefício, e aí elas acabam pagando mais do que deveriam pelo serviço”, afirma.
Ou seja, é preciso fazer os devidos estudos para saber qual é a melhoropção para a sua situação. “Você tem que fazer uma análise do custo-benefício, ver qual é o custo do banco, se o banco tiver que aplicar em um fundo com taxa de administração, e comparar isso com o custo do mercado”, diz.
“Se você não analisar essas questões, você vai acabar pagando caro por um serviço que pode ser mais barato”, completa.
Fonte: G1
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